Cuidados com a saúde devem fazer parte da festa do Carnaval
Está chegando o Carnaval, momento de redobrar a atenção com a saúde, principalmente em relação aos riscos apresentados pelo avanço das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), como HPV (papilomavírus humano), gonorreia, hepatite e sífilis, além do risco de infecção pelo vírus HIV. O principal alerta está na importância do uso de preservativos que, comprovadamente, reduzem a transmissão das ISTs.
Neste ano, o Ministério da Saúde adquiriu 128,6 milhões de preservativos masculinos e femininos, que estão à disposição da população para a retirada gratuita em qualquer unidade ligada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Além das camisinhas, estão disponíveis para distribuição cerca de 9 milhões de unidades de gel lubrificante.
As infecções transmitidas por relação sexual são causadas por mais de 30 vírus e bactérias através do contato, sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada. Desta forma, abrir mão do uso do preservativo nas relações expõe a pessoa e os parceiros com as quais ela se relaciona. Por isso, o Ministério da Saúde reforça constantemente a necessidade de proteção, incentivando o uso de preservativos, principalmente durante o Carnaval.
Infecção urinária
Além das ISTs, homens e mulheres devem se prevenir quanto aos riscos de infecção urinária durante o Carnaval, aumentando a ingestão de líquidos como água, sucos naturais e bebidas isotônicas e ter atenção ao uso de banheiros públicos químicos. Especialmente no caso das mulheres, é importante fazer uso do papel higiênico após utilizar o equipamento coletivo, evitar contato direto com o assento sanitário e lavar as mãos com água e sabão.
Mesmo com todos os cuidados, após a festa de Carnaval, caso apareçam dúvidas ou sintomas de algum problema, é importante nunca se automedicar e procurar a orientação de um profissional de saúde, para melhor avaliação e condução de possíveis tratamentos.
>> Conteúdo produzido por Angelo Davanço / Foto: Freepik
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