Incontinência urinária pode afetar uma a cada 25 pessoas

Incontinência urinária pode afetar uma a cada 25 pessoas

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 40% das mulheres após a menopausa e aproximadamente 8% dos homens que passam por cirurgia para remoção completa da próstata, para tratamento de câncer, perdem urina de forma involuntária.

Felizmente, devido ao avanço das cirurgias minimamente invasivas e com diagnóstico precoce do câncer de próstata, essas taxas são bem menores.  

Caracterizada pela perda involuntária de urina pela uretra, a incontinência urinária pode afetar uma a cada 25 pessoas ao longo da vida, de acordo com a SBU. 

Ainda segundo a entidade, os três tipos principais de incontinência urinária são: 

Incontinência aos esforços: Perda involuntária de urina (via uretral) que ocorre durante manobras de esforço, como tossir, espirrar, levantar peso ou, até mesmo, mudança de posição (levantar-se da cama, por exemplo). O principal fator de risco para ocorrência de incontinência urinária aos esforços nos homens é a cirurgia radical da próstata (prostatectomia radical), que é uma das modalidades de tratamento do câncer de próstata. 

Incontinência de urgência: Perda involuntária de urina acompanhada de um desejo intenso de urinar, que é difícil de controlar. Este tipo de incontinência pode acometer ambos os sexos em todas as faixas etárias e ocorre quando o músculo da bexiga se contrai mesmo ela estando pouco cheia. 

Incontinência por transbordamento: Quando há um fator obstrutivo e a bexiga não se esvazia por completo durante a micção, o resíduo urinário pode se tornar cada vez maior e ocorrer a perda por transbordamento, ou seja, a perda contínua por gotejamento. O aumento benigno da próstata é uma das causas mais comuns deste tipo de incontinência urinária entre os homens. 

Caso você perceba alguma mudança em seus hábitos urinários, procure seu urologista e discuta com ele as melhores condutas para o tratamento da incontinência urinária, que vão desde os medicamentos, exercícios fisioterápicos, até a realização de cirurgias minimamente invasivas.


>> Conteúdo produzido por Dr. Content Conteúdo Médico | Imagem: Freepik

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